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Maio Roxo conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais

Maio Roxo conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais

Maio Roxo conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais


O Maio Roxo busca conscientizar a sociedade sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), especificamente Doença de Crohn e Retocolite. No dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), problema que afeta mais de 5 milhões de pessoas no mundo. Em campanha mundial o Maio Roxo tem por objetivo difundir informações sobre essas patologias, afim de que haja mais acesso ao tratamento e qualidade de vida para esses pacientes
A Doença de Crohn caracteriza-se pela inflamação gastrointestinal que pode acometer todo trato digestivo; enquanto a Retocolite trata-se da inflamação no intestino grosso. Os principais sintomas apresentados pelas pessoas que sofrem com DIIs são dor abdominal associada a diarreia crônica (que dura mais de três semanas), com a presença de sangue, muco ou pus nas fezes. Além do trato gastrointestinal, outras partes do corpo também podem se manifestar com alterações, tais como pele, articulações, fígado e olhos. Emagrecimento, falta de apetite e queda do estado geral também são observados.
Ainda não se tem de forma definida as causas das DIIs, porém algumas teorias incluem fatores genéticos, defeitos no sistema imunológico, fatores ambientais como tabagismo, antibióticos, infecções na infância e alteração da flora intestinal. A existência de membros na família com DII aumenta as chances de um indivíduo sofrer o problema, assim como fatores emocionais e psicológicos e estresse que podem agravar os sintomas.

Principais sintomas

Diarreia crônica (maior que 30 dias), diarreias frequentes e recorrentes com presença sangue e muco ou pus associadas a cólicas abdominais, flatulência, urgência evacuatória, falta de apetite, fadiga e emagrecimento são sintomas frequentes em portadores de DII. Os casos mais graves podem ser acompanhados de anemia, febre, desnutrição e distensão abdominal.
De 15 a 30% dos pacientes com DII podem apresentar manifestações extraintestinais como dor nas articulações, lesões avermelhadas na pele e problemas oculares (olhos vermelhos).

Diagnóstico e tratamento

A confirmação do diagnóstico depende de análise clínica, exames laboratoriais, endoscópicos, radiológicos e biópsia. Como as DIIs não têm cura, o tratamento tem como objetivo a remissão clínica, ou seja, manter o paciente livre dos sintomas sem o uso de corticoides a fim de cicatrizar a mucosa intestinal.
Em geral são utilizados os derivados salicílicos, corticosteroides e imunossupressores. Em casos de infecções associadas, abscessos e fístulas anais os antibióticos estão indicados. Nos casos moderados a grave que não respondem aos medicamentos acima citados, pode-se tentar corticoides por via endovenosa e nos casos não responsivos devemos considerar o uso das drogas imunobiológicas. No arsenal terapêutico das DIIs, existem medicamentos imunobiológicos com vários mecanismos de ação.

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