O protocolo foi desenvolvido à partir do método de classificação embasado no Programa Nacional de Humanização – PNH
Com foco na agilidade dos atendimentos a equipe da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Alto da Ponte administrada pelo Instituto Nacional de Ciências da Saúde – INCS, realizou treinamento do Protocolo de Classificação de Risco. Localizada na cidade de São José dos Campos, a UPA Alto da Ponte foi a primeira unidade, entre as UPAs geridas pelo INCS na cidade a realizar o treinamento.
De acordo com informações da gestora do INCS – UPA Alto da Ponte Ingrid Ramos, a aplicabilidade do protocolo tem impacto direto na agilidade dos atendimentos, principalmente em casos onde há necessidade de uma rápida intervenção. “O protocolo, além de reduzir o tempo de espera, visa melhorar o fluxo organizacional da unidade e qualidade dos atendimentos”, comentou Ingrid.
Conforme informações do Ministério da Saúde o protocolo foi desenvolvido a partir do método de classificação embasado no Programa Nacional de Humanização – PNH, e tem por objetivo indicar a prioridade clínica de cada paciente, determinando o tempo máximo para o primeiro atendimento médico. Com a aplicação do método cada caso será classificado por 5 cores, que indicam a gravidade do quadro, com isso o tempo de resposta pode variar entre 0 até 180 minutos.
Para a cor vermelha o atendimento é definido como emergência, onde o paciente necessita de atendimento imediato. Na cor amarela o caso é considerado urgente com até 10 minutos para a intervenção médica, já para paciente classificado como não urgente com a cor verde, o tempo de espera é de até 60 minutos. Na última classificação, com a cor azul definida como não urgente, o paciente pode aguardar até 180 minutos para o atendimento ou ainda ser encaminhado para outro serviço de saúde. A cor cinza que também consta no protocolo, corresponde a atendimento externo, com tempo definido de 40 minutos.