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Março lilás mês de combate ao câncer de colo uterino

Março lilás mês de combate ao câncer de colo uterino


A campanha tem como objetivo, conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino

O mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher. A campanha Março Lilás tem como objetivo, conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino, sendo a terceira neoplasia mais comum em mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Brasil. Para o ano de 2023 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres, conforme divulgou o INCA.

Esse tipo de câncer acontece quando as células normais do colo do útero se transformam em células anormais e crescem fora de controle. Os exames de rastreamento podem detectar o a doença em estágios iniciais e as lesões “pré-câncer”, que quando tratadas, reduzem o número de pessoas que desenvolvem câncer do colo do útero, bem como o número de mortes devido à doença.

De acordo com o INCA o método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico exame de Papanicolaou, oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.

Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres com idade entre 30 e 39 anos e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas.

Ainda conforme o INCA após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução.

Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (subtipo e carga viral, infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da infecção e também a progressão para lesões precursoras ou câncer.

Conforme informação do International Collaboration of Epidemiological Studies of Cervical Cancer o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero.

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